outubro 29, 2011

Dia 8 - Santiago de Cuba


29/10/11

Chegamos em Santiago de Cuba às 12h do sábado, depois de um emocionante vôo pela Cubana Airlines. O avião russo, bem conservado até para a idade, não nos inspirava muita confiança e tivemos fortes emoções até ele finalmente decolar.

Sofrendo um pouco com o calor do outono Caribeño, demoramos um pouco para sermos encontradas por nosso motorista para o dia: Jesus.

Um gordeto bem simpático de fala mansa e que, como todos os cubanos até agora, já começou a conversa nos oferecendo um city tour completo por módicos 80 CUCs "para las dos".

Antes de decidir, assim de impulso entregar grande parte do nosso dinheiro para ele, resolvemos nos ambientar, e dar uma volta pelo centro da cidade, ja que ela nos pareceu um pouco mais amigável que as demais.
Catedral e Ayuntamiento. Foi daqui que o Fidel fez o primeiro discurso depois da vitória da revolução
Fomos almoçar no Don Antonio (plaza dolores), uma comida mais ou menos, superfaturada pela influencia de nosso amável taxista que, com certeza pediu una comissión, mas suficiente para matar nossa fome e com o mojito mais forte de toda a Cuba.

Cenas Santiagueiras
Para cortar o efeito da bebida, fomos ate o Café Isabelica, dito o melhor da cidade. Lá, o garçom, visivelmente mais bêbado que nós, explicou que a especialidade da casa era um café com mel e rum. Pra não perder a viagem pedimos esse mesmo, o que nao ajudou muito.

A moça do quadro é a Isabelica, a grande inventora do Café com Mel e Rum.
O moço da mesa é um bêbado qualquer que conversou com a gente sobre Niemeyer.

Não, a gente não bebeu muito nesse dia.
Já um pouco borrachas, nos quedamos no Hotel Casa Granda por muuuito tempo, bebendo mais e planejando a noite. Escrevemos uns cartões postais para amigos e temos esperança que algum dia eles cheguem. 

PS: Até hoje, meio de novembro eles não chegaram, mas amigos, confiem, vocês foram lembrados. Temos até algumas fotos dos cartões para provar, mas vamos guardá-las até o ano que vem, caso não cheguem mesmo.


Estava lendo Graham Greene na época
Acabamos voltando lá a noite para comer o melhor queijo quente da viagem - sério, a comida cubana não é lá grande coisa e queijos quente, às vezes, são a melhor pedida para matar a fominha sem gastar muito -, e mais um mojito antes de irmos para a Casa de La Trova, ouvir um pouco mais de música cubana tradicional e rejeitar mais investidas de cubanos tentando fazer a gente bailar.

Casa de La Trova de Santiago
Curtimos: Tarde toda na varanda do hotel Casa Granda escrevendo cartões postais e bebendo mojitos.
Não curtimos: presenciar velhos europeus brancos aproveitando o turismo sexual da região.

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