dezembro 30, 2010

Andale, andale

Vou para o México, Cancún, num resort daqueles que tem tudo incluido. Não muito a ver com meu estilo, a principio, mas mal vejo a hora de chegar lá.

Estou com pressa, tipo o ligeirinho. Tinha certeza que ia ontem, estou com as malas prontas há um dia inteiro e nada de eu sair daqui. Estou pulando de um lado para o outro com uma ansiedade sem fim só pra poder ficar na praia por 6 dias.

Quero sossego, paz, sol, água salgada, água de coco, sombra, caminhadas bem lentas com água batendo no pé, fim de tarde com por do sol no mar, amigos, risadas, bares, paquera, ruínas maias, dançar e dormir.

Só isso na próxima semana já tá bom, né?
Depois o ano começa e uma nova corrida pra chegar em algum outro lugar.

maio 12, 2010

A vida é agora, e o cartão de crédito é pra daqui 30 dias


13 e 14 de maio de 2010, Paris, França

Viagem acabando e nada do sol aparecer. Ok, seguimos em frente firme e forte. Alguém falou que mesmo quando está brava e mal humorada Paris continua linda. Eu preferia ela mais felizinha, mas não foi dessa vez.

Com os museus já visitados foi o dia de partimos para as Galeries Lafayette e para rua St Honoré para comprarmos as coisas que havíamos ficado de comprar para amigos.

Nos perdemos, não achamos as coisas, depois nos achamos e compramos o que precisávamos comprar. Visitamos muitas lojas no processo.

Nisso, fomos parar no Marais e continuamos na ladeira abaixo das compras. Adquirimos chapéis e comidas caras, e fomos novamente tomar um chá da tarde só que agora na Mariage Frères.

Fomos caminhando mais e mais até chegar em Notre Dame, que estava celebrando uma missa do dia de Ascenção. Entramos com a multidão para apreciar a catedral, ouvir um pouco da missa e, no meu caso, acender mais uma vez uma velinha para Joanna D'Arc.

A noite, convidamos nosso gentil host irlandes para um jantar em um restaurante chamado Truffes Folies, especializado em trufas. Chegamos bem atrasados, ouvimos uma bronca do dono, um espanhol invocado, mas ele acabou nos servindo de qualquer maneira e até ficou nosso amigo depois. Comemos um risoto de trufas negras maravilhoso e ficamos de voltar em novembro para comer as tais trufas brancas.

Depois disso, nosso host nos levou para um bar de jazz, onde ele aparentemente leva todo mundo, chamado Le Caveau des Oubliettes. Uma antiga prisão transformada em bar de Jazz faz você descer para uma espécie de porão onde Jams Sessions acontecem até umas 2 da manhã.

Nessa noite, tivemos que dormir no chão da sala do Andrew porque o estúdio em que estávamos foi alugado para um casal de americanos pagantes.

Dia seguinte, último dia de viagem, foi dia de visita a Torre Eiffel - não podíamos deixar de ir, mas a apreciamos só de longe.

Depois, fomos visitar a Paula que estava levando a vozinha dela visitar a Sacre Cour. Acabamos não entrando na igreja, porque queríamos ficar conversando com a Paula.

Daí tudo se acabou. Voltamos para a casa, pegamos a mala e fomos para o aeroporto esperar nosso avião de volta para São Paulo.

Ficamos com um plano e promessa de uma nova viagem ano que vem para o Coachella. Quem sabe dá certo :-)


Paris: museus, irishman, compras e chás.

12 e 13 de maio de 2010, Paris, França.

Chegamos em Paris meio sem saber para onde ir. A Tina tinha um contato de um irlandês amigo do namorado dela que, teoricamente, nos deixaria ficar na casa dele nos dias em que estaríamos na cidade. Ao chegar na estação de trem, ligamos para meu pai para que ele pudesse entrar no e-mail da Tina e nos ditar o que o tal irlandês tinha nos orientado para chegar na casa dela.

Algumas gritarias depois, finalmente conseguimos encontrar o lugar e, algumas horas depois de procurar por uma determinada porta que ficava logo antes de algumas cadeira e uma escada amarela, nos alojar em um pequeno estúdio no Latin Quartier.

Como ele não se encontrava em casa, saimos novamente para passear e conhecer a rua Mouffetard, cheia de restaurantes caça turistas. Ingenuamente entramos em um que nos parecia o menos pior. Foi horrível mesmo assim, e prometemos nunca mais fazer isso.

A noite conhecemos o Andrew, confirmamos que não haveria dinheiro envolvido em nossa estada e fomos dormir para caminhar feito umas loucas no dia seguinte.

Na quarta, decidimos acabar com os museus que queríamos ver: D'Orsay e L'Orangerie.

O maravilhoso Museé D'orsay tinha uma filinha até pequena para entrar e estava com parte do prédio em reforma. Mesmo assim, foi possível ver o acervo maravilhoso cheio de Rodins, Goyas, Monets, Van Goghs, etc. Além disso, havia uma exposição maravilhosa chamada Crime et Châtiment (Crime e Castigo), baseada na obra de Dostoievski. Sinistra, fala de crimes, julgamento, castigos e o lado mais negro da humanidade. Você passa um pouco mal em algumas horas, mas é muito, muito interessante.

Dois quadros que chamaram muito a atenção foram o do Assassinato de Marat, de Jacques Louis David e o quadro Lucifer de Franz Von Stuck. Tinha outro quadro da Charlotte Corday, que eu não consigo achar o autor, mas era bem legal também.

Depois do D'Orsay, fomos até os Jardins de Tulleries e comemos um crepe na rua antes de entrarmos no L'Orangerie.

Esse museu é famoso pelos painéis do Monet que foram feitos especificamente para duas salas ovais dentro dele. Os painéis são maravilhosos!

Além dos painéis, havia também uma exposição do Paul Klee que, olha só que coincidência, fazia parte da coleção de Ernst Beyeler, o cara que tem a Fundação lá na Suiça que a gente foi há alguns dias atrás.

O que mais me emocionou foi seu Manifesto Criativo.

Depois disso foi Champs-Elysees e compras descontrol na Sephora, e um chá da tarde com marcarrons.

A noite, ainda conseguimos encontrar nossa amiga para um sorvete, na mesma rua Mouffetat que havíamos prometido não voltar.



maio 11, 2010

O museu mais legal


9 e 10 de maio de 2010, Baliséia, Suiça / pézinho na Alemanha.
Logo cedinho no domingo, acordamos e fomos para a estação de trem tentar ir todas juntas para a Basiléia. Amiguinha/irmã tinha que trabalhar por lá, perseguindo o Sr. Meirelles, e eu e Tina resolvemos acompanhar e conhecer mais uma cidade na nossa vida.

Em 3 horas, em que dormimos no trem, chegamos em Paris para fazer a conexão com outro trem que nos levaria novamente à Suiça. Para minha infelicidade fui mais uma vez roubada e levaram, mais uma vez meu cartão de crédito. Muito azar para uma pessoa só. Felizmente, o grande parte do dinheiro estava em outra parte da mala, passaporte estava intacto, e como eu não estava sozinha, amigas me sustentaram pelo restante da viagem.

Chegando na Basiléia, que é uma cidade que fica próxima da fronteira com a França e com a Alemanha, e que, para minha surpresa, se fala alemão, rumamos para o hotel mais caro do mundo e mais próximo da estação de trem.


Depois de todos os tramites burocráticos - e de horas de telefone para cancelar meu cartão de crédito - fomos dar uma passeada pelo centro da cidade. Conhecemos o Munster, outra catedral gótica grande.

Como ainda estava chovendo, nos bandeamos para um bar/restaurante com umas lindas luminárias artdeco, e ficamos lá fazendo planos para o dia seguinte, até nossas amigas jornalistas resolverem se unir a nós para um jantar. Essa cidade também estava no que parecia ser um feriado, como pessoas enlouquecidas e bêbadas na rua. Descobrimos depois que era uma comemoração da vitória do time da Basiléia no campeonato Suíço de futebol.

No dia seguinte, que obviamente ainda estava frio e chovendo, nossas opções de museu eram meio limitadas, já que a maioria dos museus mais próximos fechava de segunda-feira. O que poderia ser um infortúnio, na verdade foi uma coisa boa, já que tivemos que decidir ir a dois museus que ficavam fora da cidade, o que dificilmente faríamos em outra ocasião. Acabamos conhecendo os museus mais legais da viagem.

O primeiro foi a Fundação Beyeler, que fica em uma cidade próxima chamada Riehen. O impressionante prédio foi projetado por Renzo Piano e já encanta antes de conhecermos seu interior.

Logo na entrada, presenciamos um pequenino quebra pau entre a bilheteira e um grupo de turistas que estava inconformado com o fato de a coleção do museu não estar aberta para visitação devido às exposições atuais. Pra gente isso não era problema. A exposição vigente era uma das mais completas sobre Basquiat.


Na parte da tarde fomos parar na Alemanha, para conhecer o Vitra Design Museum, um dos principais museus de design do mundo. O prédio projetado por Frank O. Gehry, mesmo arquiteto que fez o Guggemheim de Bilbao.

Também fomos conhecer a Vitra Haus - uma loja / galeria de design de interiores, com vários móveis assinados impressionantes, e um linda coleção de cadeiras Eames.

Dia seguinte, logo pela manhã, fomos conhecer ainda outro museu, agora na Basiléia mesmo: o Kunstmuseum. Apesar de ter uma exposição bem meia boca, lixo mesmo do Gabriel Orozco, o acervo do museu vale a visita: Cezane, Monet, Van Gogh, Munch, Chagall, um dos quadros mais famosos do Kokoschka, Klee, Picasso, e mais um monte de coisa legal.

Depois disso, nos despedimos da Suiça, e da Lu, e fomos para Paris.

Casamento franco brasileiro

8 de maio de 2010, Laval / St Berthevin, França.

Acordamos bem de madrugada para pegar o primeiro dos três trem que nos
levariam para a cidade de Laval, que fica no Vale do Loire, há 3 horas de trem de Paris, 7 horas de Genebra.

Tudo estava correndo bem até os trem começarem a atrasar. Os motoristas dos trens ficavam falando algo bem estranho em francês e o pouco que entendiamos era que eles sentiam muito pelo atraso.

Acabamos chegamos na cidade faltando uma hora e meia para o casamento começar, o que não parecia tão desesperador, a princípio.

As coisas começaram a piorar, a partir dai. Na estação havia um único taxi no ponto, mas o motorista não estava presente. Além disso, uma francesa nervosa começou a falar meio brava que ela também estava esperando um taxi quando viu a gente se dirigindo ao carro vazio. Infelizmente, para nós, e para ela, o motorista nunca apareceu e ninguém atendia no número da companhia de taxi do lugar.

Depois de algumas tentativas de chamar algum outro taxi resolvemos ir com a cara e a coragem andando até o hotel. Alguém havia nos dito que ele deveria ser perto da estação, então não haveria problemas.

A cidade parecia uma cidade fantasma: não havia ninguém na rua, não passavam taxis em lugar nenhum. Descobrimos depois que era um feriado na cidade, o que tornava tudo bem mais difícil. Com alguma noção do mapa da cidade na cabeça, seguimos na direção do rio.

Meia hora depois, haviamos caminhado quase correndo puxando nossas malinhas por calçadas de pedra minúsculas sem chegar em lugar nenhum. Não havíamos chegado nem na metade do caminho, e o cansaço e o frio começavam a destruir nosso bom humor de estar em uma cidade medieval na França.

Quase nos conformando com a ideia de que perderíamos o casamento, um taxi apareceu do nada e nos jogamos na frente dele implorando que nos levasse ao hotel, que nos aguardasse até o casamento e já se agendasse para nos pegar amanhã pela manhã. Não queríamos ficar a deriva em uma cidade medieval fantasma, na chuva.

Chegamos no hotel, nos trocamos em 20 minutos e seguimos correndo para a igreja. O tempo estava horrível, estávamos terrivelmente atrasadas, mas tínhamos esperanças de a noiva atrasar um pouquinho.

Ela não atrasou nada e chegamos na igreja na mesma hora que ela. Perdemos a entrada da noiva, que descobrimos mais tarde não ser uma tradição nos casamentos franceses, mas conseguimos acompanhar todo o resto do casamento.

Vimos a apresentação dos noivos, que eles fizeram em português e francês. O casamento inteiro foi lindo, chorei de emoção todas as vezes que ela falou.


Depois, na festa, fizemos uma homenagem a ela e à nossa amizade com a nossa música - brega, mas pra gente significa muito.

Ficamos até uma meia noite, curtindo um pouco a noiva, de quem sentia uma saudade enorme, aproveitando o jantar e dançando com a francesada. Até o padre acabou dançando Madonna, na alegria da festa.






Depois voltamos para nosso hotel para pegar o trem para a Basiléia.

maio 06, 2010

Lausanne

6 de maio de 2010, Genebra / Lausanne

Resolvi desencanar de vez de sofrer pelo frio e pela chuva e fui para a estação de trem comprar uma passagem para Lausanne. Adoro as estações de trem daqui: numa maquininhabem simples vc fala pra onde quer ir, coloca seu cartão de credito e pronto. Nenhuma necessidade depassar vergonha com o francês macarrônico.

Lausanne é uma cidadezinha as margens do Lac Léman (lake geneve) há meia hora de Genebra. Uma cidadezinha fofa e gostosa de passear. Não choveu e, apesar do frio, deu para fazer diversas caminhadas lindas pelo lugar.

Obviamente, eu não tenho mapa de lugar nenhum, então eu desço das estações e saio andando para um lado qualquer esperando que o mapa do ônibus me de alguma noção de pra onde estou indo e pra onde eu quero ir. Quase nunca da certo e eu acabo dando uma voltona desnecessária para chegar em algum lugar.

Dessa vez, quase deu certo pq a cidade é amigável nesse sentido. Fui subindo uma ladeira florida e com vista para o lago e encontrei um parque no alto do morro - proximo ao palácio da justica - que dava praver a cidade e ter uma noção geral de localização.

De lá, caminhei até o centro velho da cidade, conheci a catedral de Notre Dame - gigante e cheia de vitrais legais. Segundo o guia, é uma das catedrais mais legais da Suíça.




Comi num restaurante vegetariano no alto de outra ladeira com ar todo rústico. Eles tinham um café orgânico delicioso e um bolo de cenoura incrível. Não anotei o nome do retaurante, já que tinha esquecido minha cadernetina e meu celular morreu durante a minha escrita. Uma pena.

Também conheci o Palais Rumine - um ex-palácio que virou um museu geral de qualquer coisa: geologia, zoolologia, paleotonlogia, belas artes e outros.

Museu bem meia boca, mas achei divertida a parte sobre Pedras Preciosas e uma exposição do Darwin para crianças. Geniais alguns videozinhos explicando que membros de duas espécies diferente não podem ter filhinhos - mesmo se eles se amam :-).

Depois disso, dei uma volta pelas lojinhas da região, comprei um canivete suíço e quase um casaco de couro azul maravilhoso, mas não tinha meu tamanho :-(. Posteriormente, o casaco foi encontrado novamente em Genebra e muito dinheiro foi gasto em sua aquisição.

Voltei para casa da Lu e encontrei a porta fechada com um bilhete dizendo que ela havia saído para jantar com uma amiga em algum lugar da cidade.

Era para eu pegar o ônibus 6 ou um taxi e achar uma rue de chappelle 10. Como eu disse anteriormente, eu não tenho mapa, e nessa situação específica meu celular estava morto e sem bateria para um Google Maps poder ajudar.

Subi no ônibus com a cara e a coragem e desci no ponto indicado. Como a rua chamava Chapelle e tinha uma capela do lado do ponto de ônibus, tinha certeza que alguma das ruas em volta da capela seria a rua em questão. Não era.

Sem opção e sabendo que a minha tendencia sempre é andar para o lado errado, parei num posto de gasolina e perguntei em francês para o moço do posto "Vous connais la rue de la chapelle?" ele falou alguma coisa que se resumia em "não". Dai ele perguntou para a senhora que estava abastecendo e ela falou "blá blá blá.... Travesse de la iglese.... Bla bla bla... Droit". Enfim, achei que era uma travessa da Rua da Igreja a direita. Agradeci beaucoup e fui na fé na direção que ela apontava. E não é que deu certo?

Cheguei no restaurante e as meninas ainda não tinham jantado. Pedi um salmão tártar que estava otimo e duas taças de bordeaux para comemorar.

maio 05, 2010

Nunca mais ler horóscopos

3 de maio de 2010, Genebra

Depois de ler o horóscopo e descobrir que os astros achavam interessante que eu viajasse, acreditei que o tempinho feio q ue se apresentava na minha frente era apenas um contratempo para minha felicidade de viajante.

No entanto, o nublado transformou-se num vento gelado e numa chuva incessante que lembram os momentos mais frios de São Petersburgo, outro momento em que o clima não colaborou muito.

Hoje eu ia para Lausanne, que dizem é linda, mas nesse frio e chuva não havia como eu aproveitar uma paisagem linda que deveria estar tomada pela chuva. Resolvi ficar aqui em Genebra e conhecer os museus que ainda não conhecia.

Não me impressionei muito com nenhum, mas divertido just the same.

Depois resolvir vir comer o franguinho que eu tanto tinha gostado, aquele mesmo do primeiro dia. Nada como aproveitar coisas boas e baratas em viagens. Além do que, o lugar era quentinho.

Pra achar o lugar eu rodei toda a cidade velha e me molhei muito porque eu não tinha mapa nem um guarda chuva. E meu senso de direção é fortemente afetado quando está um vento gelado soprando uma chuva fina na minha cara.

Sei que é repetitivo, mas a chuva estava me deprimindo muito.

Na cidade velha fui conhecer a Cathedrale de Saint Pierre - uma catedral gótica do século 18. O mais legal dela é a torre, em que é possível ter um panorama da cidade toda e ver o famoso Jet D'Eau (um jatão d'água sem muita frescura. nossas águas cantantes do ibirapuera podem ser bregas, mas pelo menos tentam fazer um charminho).

Debaixo da Catedral há um sitio arqueológico que conto um pouco da história da construção da cidade de Genebra que aconteceu em torno dessa igreja. No sitio há uma ossada fossilizada de um chefe Allobrogian - pelo que entendi, um chefe sagrado de tribo colonizadora daqueles lados.

Ontem eu conheci a ONU, divertidíssimo um monte de sala de reunião gigante em que um monte de gente fica discutindo o futuro do mundo - ok, só eu, muito nerd, para achar a ONU muito divertido, mas achei legal mesmo.

Lembrou um pouco o que eu faço, obviamente numa escala micro. Queria ter salas de reunião tão legais quanto aquelas. Pareceu algo que eu gostaria de fazer em um futuro. Obviamente, antes disso eu preciso aprender outras duas línguas, no mínimo.

Além das salas de reunião eles têm também diversas obras de arte que foram doadas pelos diversos países que fazem parte do conselho. A mais legal, ou pelo menos uma das únicas citadas na visita, é a tapeçaria doada pelo governo Chinês que mostra um dos palácios da cidade proibida e tem uma ilusão de ótica que faz com que, de qualquer ângulo que se olhe para ela, a entrada do palácio está de frente para você.


No caminho para a ONU há uma estátua do Gandhi que inspira qualquer um que olha para ela.

maio 02, 2010

I'll take the rain

A previsão do tempo é de chuva durante toda a semana.
Meu azar não pode ser tão horrível assim. Tenho certeza que isso vai mudar.

Dia 01/05/2010

Depois de não dormir por quase uma semana, por causa de trabalho, acordei tarde. A delícia de se acordar de férias sem ter horário para nada. Depois que minha querida hostess/sister terminou seu trabalho, fomos comer e dar uma volta pelo centro velho de Genebra.

Acabamos andando pelas lojinhas - nas quais, obviamente, eu me acabei de comprar - e presenciamos um protesto devido ao dia do trabalho. Um apanhando de pessoas com causas socio-trabalhistas gritando e querendo ser ouvida. Tinha pouca gente, não chegou a causar estrago, mas foi peculiar.

Comemos um frango delicioso no Chez Ma Cuisine, um dos restaurantes recomendados pelo Lonely Planet Budget Travel, e demos uma voltinha pelo centro velho. Vou voltar lá ainda para ver com mais detalhes.

A noite, fui para uma festa na casa de outro correspondente brasileiro que vai casar com uma jornalista espanhola. Ele mora na França, na verdade, em uma cidadezinha pequena, meio no meio do mato. Todas as línguas eram faladas lá e todos eram jornalistas ou assessores de imprensa. Foi uma situação bem interessante.

Hoje vou comer Raclete na casa de outra amiga que mora aqui. E rezar para parar de chover.

abril 30, 2010

Let op!

Amsterdan, 30/4/10

Com 5 horas para matar entre um voo e outro, resolvi dar uma voltinha por Amsterdã.

Dinheiro devidamente trocado, malinha de mão no locker e um espresso depois, sai do aeroporto e fui parar em um ponto de ônibus para observer como os locais se locomoviam. Depois de meia hora entendendo a cultura local de se pegar ônibus e o qual deles iria para o centro da cidade, subi no ônibus 197 junto com uma pivetada enlouquecida.

Todos eles usavam algum apetrecho laranja em homenagem ao país. Fiquei achando, por um tempo, que devia estar acontecendo alguma final de jogo de futebol - pra mim, a única coisa que explica milhares de pessoas vestidas com as cores do país.

Descobri que era o Dia da Rainha (queen's day) um dia em que é feriado com clima de carnaval e é um dos momentos em que a cidade recebe mais pessoas do que é humanamente possível suportar. Além da multidão bêbada na rua e com as mais bizarras fantasias cor de laranja (coroas, óculos, chapéus,penduricalhos, perucas, cabelos e rostos pintados), o dia também é um dia em que as pessoas resolvem vender coisas que não querem mais na rua, ou seja, todo mundo se torna um potencial camelô - eles entendem isso como a tradição comercial holandesa, mas como só é um monte de velharia a venda, parece que a cidade foi tomada por fileiras de Familia Vende Tudo.

Bom, com o tanto de gente a cidade estava um pouco intransitável. O ônibus demorou horrores para chegar no centro e só tive tempo de daruma voltinha e comer um lanche. Passei por um parque, mas ele estava tão cheio de gente que começou a me dar um pânico de nunca mais conseguir sair dali e achar o aeroporto. Eu eu ainda tinha um avião para pegar.

Quando deu a hora de eu voltar nunca que aparecia um ônibus. Dai euresolvi pegar um taxi mesmo pra não correr o risco de perder o voo e ter que mais uma vez procurar abrigo em algum albergue por lá (a experiência de 7 anos atrás me traumatizou um pouco).

Cheguei ao aeroporto com meia hora de antecedencia apenas para a saida do meu avião da KLM e descobri que o locker onde estava minha mala de mão era exatamente do lado oposto do meu portão e embarque o que me fez quase perder o voo.

Mas no fim deu tudo certo. Já estou aquiem Genebra, devidamente alojada :-).

abril 29, 2010

Mais uma viagem começa

Eu não guardo dinheiro. Eu gasto tudo em viagem. E roupas

Mas as viagens são mais impactantes no orçamento que as roupas, que precisam fazer um volume pra fazer um estrago.

Por causa disso, eu trabalho feito uma camela durantes meses a fio para torrar tudo em duas míseras semanas de sentimentos intensos e contraditórios.

Dessa vez eu vou para a Suiça visitar minha amiga/irmã e depois eu vou pra França para o casamento de outra amiga no interior e depois de volta a Paris com ainda outra amiga.

Bem feliz de ter vários amigos que podem me hospedar senão não ia adiantar nada eu me matar de trabalhar.

Vamos ver o que a Europa me reserva dessa vez.