Desejo

Queria de verdade estar em algum outro lugar. Rainy day in SPC.

Primeiro dia no sul do país

Uma vez na cidade, a Tina, minha hostess para esse feriado, me levou
direto para Sao Leopoldo, sua cidade natal. Lá, com toda a pompa de
uma guia turística profissional, ela me mostrou a famosa universidade
Unisinos, onde toda a família dela trabalhou ou estudou e um colégio
de freiras franciscanas que nomearam o colégio Sao Jose porque foi
esse o santo que as salvou de uma tempestade no mar. Não entendi
porque as freiras não rezaram para Sao Francisco, talvez porque ele
não tenha jurisdição no mar.

Também conheci a praça principal onde foi fundada a cidade, berço da
colonização alemã no país. O rio Sinos, que corta a cidade tem uma
história misteriosa sobre seu nome: alguns dizem que ele chama Sinos
porque é um rio "sinuoso", outros afirmam que é porque foi encontrado
um sino no fundo.

Enfim, numa cidade super pacata do Rio Grande do Sul, nenhuma história
de mortes ou corrupções. Somente freiras que rezam para não morrer
afogadas e sinos misteriosos por todos os lados.

Amei conhecer a cidade natal dela. :-)

Viagens pré feriado estressam um pouco

Em das regras virtuais que regem esse blog - localizadas apenas na
gaveta de regras das quais só eu tenho conhecimento dentro do meu
misterioso cérebro - está escrito que eu só posso escrever aqui se
estiver em algum outro lugar.

Queria escrever desde ontem, quando eu sai correndo para pegar o avião
para Porto Alegre, mas isso se revelou impossível já que não
consegui sair da cidade.

A sequência de infelicidades começou bem antes, quando em uma noite
de execelente comida e semi bebedeira eu resolvi comprar uma passagem
de avião. Nota mental: evitar comprar passagens de avião com dois
mojitos na cabeça e após a meia noite de um dia de semana,
principalmente se vc tem uma tendência a dispersão.

Comprei uma passagem por um preço bom, num horário bom. Só que não
reparei que o vôo saia de guarulhos e não de congonhas. resultado: eu
sai com duas horas de antecedência considerando o trânsito e a
lotação típica do feriado, mas eu sai achando que ia para congonhas.

São Paulo em véspera de feriado é um caos claustrofobico e duas
horas não são suficientes para chegar em guarulhos nessas condições
- isso que chequei a passagem antes de dizer para o taxista para onde
ir. Sim, só nesse momento que eu chequei a maldita passagem.

Perdi o vôo, remarquei a passagem para hoje de manhã - era a única
forma de não pagar mil reais - e agora escrevo do aeroporto Salgado
Filho enquanto espero a bagagem.

Pelo menos escrevo de algum outro lugar.