Neste dia, pelo menos, tivemos a decência de não colocar o despertador e dormir até acordar - coisa que deveria ser obrigatória em todas as férias, mas que nem sempre funciona quando duas pessoas ansiosas e activity driven são colocadas juntas.
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| Hotel Nacional. Eu na cama do Lucky Luciano, cuja foto é a segunda da primeira linha. E uma foto das trincheiras cavadas na crise dos mísseis. |
O hotel, um dos pontos turísticos de Havana, era sede da máfia americana, antes da revolução. Uma das principais atrações do tour, inclusive, é o quarto onde dormia Lucky Luciano, e as histórias e quartos dos diversos mafiosos e afiliados da máfia que se hospedavam no hotel.
Na parte de fora do hotel, outro ponto importante é a área em que foram instalados canhões na iminência da crise dos mísseis, no auge da guerra fria.
Depois desse passeio histórico, fomos até Havana Vieja, conhecer o centro da colonial da cidade.
Caminhamos bem perdidas pelas ruas até acharmos a Bodeguida del Médio, bar onde, dizem, o Hemingway ficava bebendo Mojito. Pedimos um mojito e tiramos umas fotinhos e depois caminhamos mais um pouco. Almoçamos no restaurante El Templete e seguimos a rua O'Bispo até o Floridita, onde, dizem, o Hemingway ficava bebendo daiquiri. Pedimos também um daiquiri, em sua homenagem e decidimos que iamos ficar bebendo que nem o Hemingway até entender porque ele gostava tanto daquela cidade.
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| Bodeguita del Medio. Nós, Hemingway, Mojitos. |
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| Daiquiris no Floridita |
Depois, sentamos bem bonitinhas na platéia e ficamos esperando o show começar.
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| Nós, cansadas e cheias de confiarmos nos cubanos |
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| Ballet honesto. Não foi assim "o" ballet de cuba, mas deu pro gasto |
Não. Depois disso não voltamos para o hotel, não. Por alguma razão que desconhecemos, continuamos andando por Centro Havana, até ficar escuro e suspeito, e a gente ter certeza de que turistas não tinham nada que estar andando por aquelas partes, aquela hora.Sentamos num hotel e pedimos outro mojito até dar a hora de a gente ir ver o Cañonazo.
O Cañonazo acontece todas as noites na Fortaleza de la Cabana, no Castillo del Morro, do outro lado da baía. Militares em trajes do século XVIII refazem o ritual que anunciava o fechamento da cidade e exatamente às 21h disparam um tiro de canhão que anunciava o fechamento da entrada da baía com uma corrente.
É divertido, bastante teatral e tem uma vista linda de Havana à noite.
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| A foto não ficou muito boa, mas foi divertido. |
Curtimos: os carros, as cores, as bebidas, a musica, a alegria e cidade realmente nos parecer segura.
Nao curtimos: a cidade, tirando havana vieja, estar em ruinas e as pessoas nos pedirem sabonetes, canetas e balas.






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