outubro 24, 2011

Dia 3 - Havana

24/11/11

Hoje combinamos com um peculiar guia turistico a visita à Finca de la Vigía, a casa onde o Hemingway morava aqui em Cuba. (qualquer impressão de que eu sou viciada no Hemingway não é apenas impressão).

O Pepe, em seu buick verde (acho que é um buick), nos levou até  o local que fica um pouco afastado de Havana. Durante todo o trajeto ele nos contou, muito entusiasticamente, suas impressões sobre o governo cubano e a corrupção que levava todo o dinheiro do turismo.

Pepe e seu estimado carro
Ele também nos explicou algumas coisas bem interessantes sobre o Fidel ter mandado matar o Che e o Raul ser gay, e a filha do Raul ser presidente dos homossexuais. Enfim, ele ia falando e a gente ia deixando.

Uma vez na Finca, estava um dia nublado e feio, e nesses dias eles não deixam você entrar na casa para não estragar as coisas. Mesmo assim conseguimos ver a casa, os arredores, a piscina e o barco do escritor.

Finca de La Vigía


A máquina de escrever e o carimbo do Hemingway
Um Picasso e um Miró.
O mirante, a piscina, o cemitério de cachorros e o barco.

Nós, bem felizes, fingindo que éramos ricas

Na volta, o Pepe parou num lugar muito estranho e nos escoltou até o interior da casa de um cubano. Lá dentro um senhor bem do suspeito, começou a nos mostrar caixas e caixas de charutos, ditos originais, e que ele nos venderia por um quarto do preço da loja.

Tentamos de todas as formas sair dessa enrascada mas, para não fazer descaso dos pobres cubaninhos que estavam se esforçando tanto, acabamos adquirindo alguns charutos. Até agora não temos certeza se eles são de verdade ou não.

Depois da aquisição dos Cohibas, fomos na praça da revolução e demos uma volta de carro pelos bairros de Miramar e Playa. Quando cansamos, o Pepe nos levou até o Paseo del Prado onde encontramos um paladar fofo para comermos.

Che, Cienfuegos e José Marti: gente importante
Tentamos ir até o Museo de la Revolución neste dia, mas estava já quase fechado. Então voltamos para o hotel pra descansar para a noite.

A noite, acabamos decidindo jantar no Floridita e comemorar meu aniversario com estilo:  música cubana, daiquiris e charuto.
Não, a gente não sabe fumar charuto, nem tirar foto no escuro
Curtimos: Passar a meia noite do meu aniversário no Floridita bebendo daiquiris e fumando nosso primeiro Habano.
Não curtimos: Não conseguir fugir do mercado negro de Habanos.




Nenhum comentário: