Resolvi desencanar de vez de sofrer pelo frio e pela chuva e fui para a estação de trem comprar uma passagem para Lausanne. Adoro as estações de trem daqui: numa maquininhabem simples vc fala pra onde quer ir, coloca seu cartão de credito e pronto. Nenhuma necessidade depassar vergonha com o francês macarrônico.Obviamente, eu não tenho mapa de lugar nenhum, então eu desço das estações e saio andando para um lado qualquer esperando que o mapa do ônibus me de alguma noção de pra onde estou indo e pra onde eu quero ir. Quase nunca da certo e eu acabo dando uma voltona desnecessária para chegar em algum lugar.
Dessa vez, quase deu certo pq a cidade é amigável nesse sentido. Fui subindo uma ladeira florida e com vista para o lago e encontrei um parque no alto do morro - proximo ao palácio da justica - que dava praver a cidade e ter uma noção geral de localização.

De lá, caminhei até o centro velho da cidade, conheci a catedral de Notre Dame - gigante e cheia de vitrais legais. Segundo o guia, é uma das catedrais mais legais da Suíça.

Comi num restaurante vegetariano no alto de outra ladeira com ar todo rústico. Eles tinham um café orgânico delicioso e um bolo de cenoura incrível. Não anotei o nome do retaurante, já que tinha esquecido minha cadernetina e meu celular morreu durante a minha escrita. Uma pena.
Também conheci o Palais Rumine - um ex-palácio que virou um museu geral de qualquer coisa: geologia, zoolologia, paleotonlogia, belas artes e outros.
Museu bem meia boca, mas achei divertida a parte sobre Pedras Preciosas e uma exposição do Darwin para crianças. Geniais alguns videozinhos explicando que membros de duas espécies diferente não podem ter filhinhos - mesmo se eles se amam :-).
Depois disso, dei uma volta pelas lojinhas da região, comprei um canivete suíço e quase um casaco de couro azul maravilhoso, mas não tinha meu tamanho :-(. Posteriormente, o casaco foi encontrado novamente em Genebra e muito dinheiro foi gasto em sua aquisição.
Voltei para casa da Lu e encontrei a porta fechada com um bilhete dizendo que ela havia saído para jantar com uma amiga em algum lugar da cidade.
Era para eu pegar o ônibus 6 ou um taxi e achar uma rue de chappelle 10. Como eu disse anteriormente, eu não tenho mapa, e nessa situação específica meu celular estava morto e sem bateria para um Google Maps poder ajudar.
Subi no ônibus com a cara e a coragem e desci no ponto indicado. Como a rua chamava Chapelle e tinha uma capela do lado do ponto de ônibus, tinha certeza que alguma das ruas em volta da capela seria a rua em questão. Não era.
Sem opção e sabendo que a minha tendencia sempre é andar para o lado errado, parei num posto de gasolina e perguntei em francês para o moço do posto "Vous connais la rue de la chapelle?" ele falou alguma coisa que se resumia em "não". Dai ele perguntou para a senhora que estava abastecendo e ela falou "blá blá blá.... Travesse de la iglese.... Bla bla bla... Droit". Enfim, achei que era uma travessa da Rua da Igreja a direita. Agradeci beaucoup e fui na fé na direção que ela apontava. E não é que deu certo?
Cheguei no restaurante e as meninas ainda não tinham jantado. Pedi um salmão tártar que estava otimo e duas taças de bordeaux para comemorar.
4 comentários:
A Mamae esta doidinha para comentar mas está sem vontade de ler.
não dá mole pros europeus
gostei da discrição das peripécias
ahahaha a minha familia é a melhor do mundo!
mto orgulho da minha irmã que sabe pedir informação em frances na suiça e entender!!!!
mto orgulho!!!!!
e ja sei de quem eu puxei a sinceridade... mamae te ama, mas nao vai ler tudo isso! rsrsrs
beijoooooo saudadona!
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