novembro 13, 2011

Memórias


Mais uma viagem se encerrou e a verdade é que eu não consegui ter a disciplina da atualizar o blog todo o dia. A ausência de internet em Cuba e o excesso de atividade diária influenciaram, lógico. Mas eu consegui tirar uma fotos e fazer algumas anotações de coisas que não quero esquecer e que, talvez, valha a pena dividir com as pessoas.

Primeiro de tudo, Cuba é uma viagem que vale a pena fazer.

A situação do povo cubano, a história real e criada e a decadência que assombra dias de muita glória, fazem do país um lugar único, que encanta e entristece ao mesmo tempo.

Taxistas dando um tempo até um turista aparecer.
Você é forçado a ser um turista o tempo todo e é uma vítima constante do assédio de quem quer ter um pouco mais, uma vida diferente da que é oferecida.

 Os cubanos se dizem criativos para enfrentar sua situação. Muitos deles são malandros mesmo. Como turista, conheci mais os malandros.

Ok, a vida é difícil se seu dinheiro não vale nada, seus mercados não têm nada e você tem que sobreviver às custas de presentes e esmolas dos turistas. Mas malandragem é malandragem em qualquer país. E por mais que tudo que tenha acontecido conosco tenham sido maus negócios, sentir-se o tempo todo vítima de um esquema, não é lá muito agradável.

Fora isso, entrar na história do país, conversar com o povo que alterna momentos de orgulho com indignação e caminhar sem rumo por ruas desconhecidas e cheias de surpresas vale a pena sempre.

E muda você, como qualquer boa viagem.


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